Seja o tipo de mulher que, quando seus pés tocam o chão a cada manhã, o Diabo fala "Oh droga, ela acordou!"

sábado, 19 de dezembro de 2009

Sou um ratinho assustado

Hoje eu acordei com uma sensação estranha, algo que eu não sentia já há algum tempo. É, acho que aquelas tequilas não me caíram muito bem... HAUAHUAHAUH
Mas ressacas à parte, estou em um momento filosófico neste sábado de sol (embora eu não tenha alugado um caminhão (?) huahauhauah. Tá, parei de ser besta). Ontem fui pra balada com a ML e voltei de lá questionando esse modo de vida que nós (ao menos a maioria de nós), solteiros de plantão, adotamos.
Você se arruma toda (meninos que estiverem lendo, passem tudo pro masculino (Y)), chega na balada, escolhe um alvo, usa o tradicional ritual de acasalamento que foi passado de geração em geração: cercar e atacar (?), beija e vai embora com a certeza de nunca mais ver a pessoa.
Tudo muito bom, tudo muito lindo. Mas e aí? O que isso te acrescenta? Além de herpes, dependendo do sujeito, claro (ecat, parei!).
Um número na sua lista. Algumas vezes sem nem mesmo um nome ou um rosto que você se lembre. Só mais um número.
Não se enganem achando que eu tive um epifania durante a balada de ontem e vou mudar radicalmente minha atitude em relação aos homens. HA HA HA. Não vou mesmo. (girl power! o.O')
Porque eu sei o porquê de eu agir assim, balada após balada (ui, a pegadora! (6)).
Explicarei com um exemplo infame, mas vocês entenderão.
Imagine um ratinho de laboratório. Um daqueles branquinhos, bonitinhos, sabe? Isso mesmo. Agora imagine que todos os dias, para ganhar um pedacinho de queijo, ele tenha que atravessar um corredor. Fácil, não é? Até que um dia, o cientista mau do laboratório resolve dar um choque no ratinho assim que ele pisa no corredor. O que o pobre roedor faz? Recua. E, mesmo sabendo que do outro lado do corredor há um delicioso pedaço de queijo, ele não tenta passar de novo. Ele não sabe se dará choque, afinal, ele passara lá tantas vezes e nada nunca aconteceu. Ele pode até ver outros ratos passando pelo mesmíssimo corredor sem se machucar, mas ele continua inseguro.
Agora pense que o corredor é se entregar a um sentimento que você não controla. O pedaço de queijo é o final feliz (o felizes para sempre, blábláblá whiskas sachê) e o ratinho, surpresa!, somos nós.
Quando o coração da gente é quebrado (maltratado, pisoteado, feito de gato e sapato [/momentoamargura]) e passamos tanto tempo colando os pedacinhos, é difícil se arriscar a tentar de novo. Afinal, quantas vezes um coração pode ser quebrado e ainda continuar batendo?

Um comentário:

  1. N.! [Na falta do seu nome, N.!]
    Primeiramente, obrigado pela atenção ao meu blog! AHAHAHAHA Orgulho, saber que tenho leitores!
    Segundamente [ai, brincadeira!], sequer havia pensado nesse exemplo, embora eu considere os sentimentos da mesma maneira! Mas, como diz Brian Molko, a heart that hurts is a heart that works, huh?
    better that than none at all? ^o)

    Beijos!

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