Seja o tipo de mulher que, quando seus pés tocam o chão a cada manhã, o Diabo fala "Oh droga, ela acordou!"

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O amor que sinto por vocês....

É grande e gordo, viu?!

Eu sinto que quero vocês para toda a vida! =)

Passo correndo, mas deixo meu sentimento mais sincero aqui para vocês não esquecerem NUNCA o quanto eu AMO TODAS VOCÊS....

Morena, Loira, Ruiva não importa.... VOCÊS ME COMPLETAM *.*

Me deixa ver vocês hoje? (drama) E preparemos o miojão da Mih feito pela Kahzita =)

S2
Sempre para Sempre!

E tô morreeeeeeeeendo de saudadeeeeeeeeeeeees das minhas pragas *.*

AMO.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Forgiveness is more than say you're sorry (8)

Minhas amiguinhas voltaram a aparecer por aqui! haha
Já estava me sentindo sozinha, poxa...
Mas elas prometeram não fazer mais isso comigo, vocês estão de prova!

Anyway, não estou aqui hoje para falar sobre solidão. Sobre isso falei na história da Maria, aliás super obrigada a todo mundo que leu! :D
O assunto hoje é perdão (momento Dan Scott agora(?)).
A inspiração para este post surgiu enquanto respondia a uma pergunta em meu formspring:
"Tem vontade de voltar a falar com alguém? Pedir desculpas e /ou ser desculpado?"
O autor, surpresa, surpresa!, é anônimo. Mas isso não faz diferença, porque não é essa a questão aqui.
Como diz o título, "Perdão é mais do que dizer que você sente muito". Essa frase, na verdade, é o primeiro verso de uma música de Samantha James, personagem de Anna Faris no filme Apenas Amigos. E eu concordo absolutamente. Perdão exige, de quem pede, primeira e obviamente, arrependimento. Arrependimento sincero. E, de quem perdoa, a rara capacidade de deixar o passado para trás. Assim como eu respondi ao tal anônimo, perdoar é até fácil. Depois de um tempo, toda aquela raiva e mágoa acabam diminuindo e, às vezes, desaparecem por completo. Mas esquecer é impossível. Embora nossa memória tenha uma incrível capacidade de nos fazer lembrar apenas do que queremos, algumas feridas são tão profundas que jamais desaparecem. No entanto, essas cicatrizes supostamente nos deixam mais fortes, e não devem ser empecilho para o perdão.
O que eu encaro como hipocrisia é dizer que perdoou e continuar trazendo à tona, todo o tempo, a lembrança dos erros passados. Não é saudável para quem errou, nem para quem 'perdoou', e impede que se reconstrua um relacionamento sólido novamente. Alguém disse, alguma vez, que "Perdoar é lembrar sem mágoa", e é nisso que eu acredito. O verdadeiro perdão está baseado não no fato de esquecer que a pessoa errou, mas em acreditar que aquele erro não a torna uma pessoa ruim.
Como diria o (grande!) Charles Chaplin: "Quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze".
Você sabe o que dizem sobre erros, não é?
Erra é humano. Persistir no erro é burrice.
Acredito que isso valha também para o perdão.
Perdoar é divino. Continuar perdoando o mesmo erro, da mesma pessoa, é burrice.
Encaremos um fato da vida: existem pessoas que não querem aprender, crescer ou melhorar.
Não importa quantas chances você lhes dê.

Viagens...



oiiiie gente!!


Faz tempo que não passo por aqui, posso dizer que é por conta dessas férias, com viagens malucas, dias de estresse em casa que fizeram com que minha inspiração ficasse temporariamente fora de serviço =\\... Prometo que a partir de agora tudo vai ser diferente( prometer vale né? hihihih).
Hoje vim aqui pois estou prestes a ir pra pinda, recarregar as minhas energias, porque posso dizer que quando vou para lá volto com as minhas baterias abastecidas. Não posso esquecer de que o tema que me trouxe aqui também é propício porque um dos membros desse blog fará uma viagem muito importante daqui doze dias *-*.
Quando vamos em algum lugar que se afaste de nosso lar, ou do convívio rotineiro, ficamos eufóricos, ainda mais se for algo que esperamos a tempos. Preparamos malas, compramos tudo no qual precisaremos pra não passar aperto, digamos que de nossa casa só restam os móveis nos quais, não existe condições de enfiá-los em malas, bolsas, até em sacolinhas plásticas HAHAHA. Arranjamos um jeito de levar tudo pra não sentir falta de nada, às vezes a vontade de fugir de tudo é tanta que não vamos querer nos lembrar de algo que seja o "nosso" lar, a maioria das pessoas nem se dá conta desses comportamentos, mas eles ocorrem.
Tudo é festa nos primeiros dias, lugares bonitos, pessoas interessantes, você se distrae bastante e seu cérebro funciona apenas no presente, no ato de absorver tudo aquilo que a viagem pode proporcionar. Os dias vão passando e parece que lá dentro algo começa a gritar em você, é meu querido, digamos que neurofisiologicamente podemos explicar que as suas sinapses já se adaptaram com tudo e ai vem o aperto no coração. E você está sentindo falta de algo que não sabe o que é né?
Toda aquela euforia vai se abrandando, dando espaço ao cansaço e até da quina daquela maldita mesa que está no seu quarto você se recorda e sente uma vontade de voltar, que exagero né, porém é mais ou menos isso que acontece, vem a falta das coisas que no dia a dia não são importantes, como a sua cama, o cheirinho do seu quarto, aqueles movéis que ficaram pra trás, conheço pessoas que estavam a sentir falta até das tomadas 110 de sua casa, tudo se torna uma nostalgia só e a vontade de retornar vira uma meta.
Partindo para uma grande aventura tambem deixamos as pessoas queridas pra trás, nos despedimos e prometemos que em breve estaremos de volta. Alguns pedem para que não sejam esquecidos, que lembre-se dos presentinhos, das fotos naquele lugar dos sonhos, de tudo aquilo que possa ser importante como uma garantia de que em algum momento nos lembramos daquele ser tão querido.
Para os que ficam na espera, os dias são mais longos porque nem sempre é facil não ter aquela pessoa no dia a dia, dá aquele friozinho na barriga e o medo de aquele que partiu possa ser seduzido pelas novas vistas, sons e não quera retornar mais para o antigo lar. São pensamentos egoístas que também não percebemos que passam pela as nossas cabeças, mais a pessoa que vai às vezes é tão importante que ficamos na espera que ela retorne looogo.
Viajar faz bem para alma, leva a sua mente e corpo a lugares novos, podemos dizer que é ali naquele momento de fuga que conseguimos reavaliar tudo o que é importante de fato, aprendemos a dar valor nas pequenas coisas, nas pessoas queridas. É engraçado que por mais que estejamos cansados, apresentamos caracteristicas de euforia ao retornar para o lar.
Sabe porque também ficamos eufóricos ao retornar após uma viagem? Porque podemos durante alguns dias deixar tudo para trás, jogar tudo pro alto, FUGIR e quando retornamos tudo continua ali no mesmo lugar, não perdemos nada !!! As pessoas que ficaram pra trás, podem ter conquistado coisas novas, porém estão ali.
Em dias normais essa fuga não é totalmente possível, os compromissos, as responsabilidades, o convívio, nos obrigam a estar sempre ali, porém nossas baterias vão se esgotando e ficamos a espera do grande dia para que possamos ir pra algum lugar longe de tudo, para sentir saudades e dar valor as coisas importantes em nossa vida.
Então queridos não fiquem tristes com possiveis viagens de pessoas importantes, pensem que elas voltarão novas, com as baterias recarregadas e cheias de amor pra dar (6).
E para aqueles igual a nossa amiga N, que podem fugir de tudo, aproveitem cada minuto e sinta toda a saudade que puder das coisas que ficaram pra trás.
Um bom restinho de semana a todos!!!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

E quando você não consegue sentir mais nada?!

Ontem comecei a escrever um post, mas devido a excesso de estresse eu parei no meio, ia ficar muitooo² revoltado hauhuaa.
Poxa, eu estava/e estou sentindo falta do meu celular (olha só isso =x), estava de tpm e ultimamente as pessoas parecem que só vem falar comigo para jogar tudo que está sufocando e esquecem de perguntar como eu estou, se estou bem ou não, o que eu fiz no final de semana. Sériooo, às vezes parece que está escrito na minha testa “conselhos aqui” hauhauhua. Ou então você lá toda empolgada ouvindo o que aconteceu com a outra pessoa, prestando atenção e quando é você que está contando não estão nem ai ¬¬
Mas fazer o que né, é a vida... por isso aumentei a frequência em ligar o automático e fingir estar escutando tudo, ao inves disso tenho tempo para pensar no que vou fazer, no que vou comer, como o dia está bonito auhauhuhahuauha
E pior que nessa brincadeira encontrei uma parte de um texto sobre nicks de msn do Arnaldo Jabor que diz: "(...)'Por que a vida faz isso comigo?' acabou de entrar. Quando essa pessoa entrar bloqueie imediatamente. Está depressiva porque tomou um pé na bunda e irá te chamar pra ficar falando sobre o ex."

Bom, mas depois que eu ignorei tudo que poderia me irritar e uma boa dose de seriado, acabei voltando para o msn (isso ontem) e tinha visto que um cara que foi/é muito especial na minha vida começou a namorar.
E adivinha o que aconteceu?
o.O
N-A-D-A
o.O²
Sim, exatamente nada.

Eu me peguei não sentindo nada. Mas comecei a pensar "poxa, como isso é possível, ele era tão importante, pelo menos uma pontadinha de sei-la-o-que eu deveria estar sentindo né?". E então revolvi deitar no sofá e pensar e esperar o topor, ou a saudade, ou aquela famosa pergunta "porque não eu", ou alguma coisa do tipo chegar.
E não veio nada.... (poxa, não sentir nada também é frustante auhahuhau - sim, eu sou louca... nunca disse que eu era muito normal)

A única coisa que eu conseguia sentir naquela noite era a saudade de duas outras pessoas, uma que eu não falo a um tempinho já (ok, a menos de uma semana vai... mas da saudade), uma pessoa que eu queria ter mais tempo para conhecer, porque o seu jeito me intriga e só me deixa mais curiosa para conhecer cada vez mais. E a outra pessoa é uma que só me irrita ahuhuaha, mas que faz falta, nem que seja de brigar.

Então fiquei pensando mais ainda, como a gente para de se importar e viver tanto em função de uma pessoa que antes era "tudo" na vida da gente? Como um dia como ontem que eu tinha tantas outras coisas para pensar, sentir saudade, ou até mesmo pelo fato de um cara importante no passado estar namorando (isso porque eu vi ele de longe naquele dia), não fazer mais parte do presente. Como ontem, as únicas duas pessoas que eu conseguia sentir saudade não tinha nada a ver com o "gosto" que poderia ter sido aquele dia o.O

Estranho né?
Daí que a gente para e tem a certeza do que significa a palavra P.A.S.S.A.D.O.
Não tem como.
Tem sentimentos que nunca voltaram. (nem se for raiva de alguém.... nem sentir raiva é possível mais).
As coisas mudam, as pessoas mudam.
Existem amores e amigos que você sempre vai lembrar com carinho, que você vai sempre admirar e dar aquele sorriso no rosto quando o ver feliz ou que conquistou um sonho.
Mas existem aquelas pessoas que não vão ser mais nada na sua vida =/ além de memórias.... memórias essas que você consegue até lembrar, mas nunca sentir o que sentiu na época. Seja paixão, companheirismo, saudade, raiva, magoa... Não, todos os sentimentos se perderam no tempo, e nem felicidade por ver certas pessoas felizes você irá conseguir sentir, pelo simples fato de não ser importante para você levar para o futuro.

É assustador como o tempo passa e modifica sentimentos.
É mais assustador ainda que são poucos que você irá conseguir olhar para trás e sentir algo ao ver essas pessoas felizes.

Eu posso dizer que eu fiquei feliz (tentei não ficar, mas não consegui) em saber que essa pessoa está namorando, e espero que meu pedido de ano novo pra ele se realize, e que ele tenha encontrado a mulher certa pra ele, e se não for essa que ele ainda encontre porque ele sempre vai ser uma pessoa muito especial. Antes eu tinha um amor, agora tenho um amigo que admiro e torço demais xD
Eu adoro encerramento de ciclos, fechamento de portas.
E aos outros, me desculpem =/ mas nem raiva eu consigo sentir. E lembrar de vocês já está ficando cada vez mais difícil, por mais que a situação faça lembrar, só restarem as pessoas, o amadurecimento que me causou, mas os sentimentos se foram.

E para finalizar encontrei um textinho perfeito para os amores que foram realmente importantes.

O amor não acaba, nós é que mudamos

Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?
O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.
Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.
O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.
[Martha Medeiros]


Apenas as pessoas que foram reais seram levadas com a gente, os substitutos... Ah, esses iram se perder no tempo.

domingo, 24 de janeiro de 2010

\o/

Nossa eu ainda existo! =D

Bom, eu vim exclusivamente para escrever a vocês que se eu/vocês "sumimos" azar isso agora, é feio o que eu vou escrever, mas o que me importa hoje é que eu continuo desejando vocês rs
(é eu poderia editar o texto de uma forma mais certa, mas quis mesmo parecer "feia" hehe)

N já é a segunda vez que leio a historinha da Maria e seus conselhos e eu adoro isso (é as pessoas lêem sim).

Eu mal tenho entrado mesmo, mas eu sempre quero estar presente de alguma forma =))

E final de semana agora é festa quarteto? *.*

AMO.

Eu nem me lembro mais...

Hoje é o dia
E eu quase posso tocar o silêncio
A casa vazia.
Só as coisas que você não quis
Me fazem companhia
Eu fico à vontade com a sua ausência
Eu já me acostumei a esquecer
Tudo que vai
Deixa o gosto, deixa as fotos
Quanto tempo faz
Deixa os dedos, deixa a memória
Eu nem me lembro
Salas e quartos
Somem sem deixar vestígio
Seu rosto em pedaços
Misturado com o que não sobrou
Do que eu sentia
Eu lembro dos filmes que eu nunca vi
Passando sem parar em algum lugar.
Tudo que vai
Deixa o gosto, deixa as fotos
Quanto tempo faz
Deixa os dedos, deixa a memória
Eu nem me lembro mais
Fica o gosto, ficam as fotos
Quanto tempo faz
Ficam os dedos, fica a memória
Eu nem me lembro mais
Quanto tempo, eu já nem sei mais o que é meu
Nem quando, nem onde

Capital – Tudo que vai.


Sempre acreditei que músicas são momentos, fases que nos acompanham. Às vezes a trilha sonora pode se repetir, mas parecendo totalmente nova, totalmente única. Diz ai, você nunca repetiu uma música para duas pessoas totalmente diferente? Como se você estivesse escutando aquela música e nunca antes a tivesse associado a ninguém, mesmo isso sendo uma tremenda mentira (nossa, a palavra mentira ficou pesada, né? mas enfim...). E realmente, a música nunca tinha sido associada a ninguém antes, porque dependendo do momento, da pessoa a quem ela faz lembrar/pensar ela é verdadeiramente nova. Poxa, tem música que dependendo da época “o jeito de olhar” que diz na letra é totalmente novo, são olhares diferentes, pessoas diferentes, e por mais que seja a mesma música o significado é diferente.

Por isso escolhi essa música do Capital para postar hoje, pois mesmo já ter escutado ela milhares de vezes, hoje ela pareceu totalmente nova. O que antes era uma música de perda, uma falta de rumo por todas essas coisas que aconteceram, hoje para mim essa música significou mais as marcas que as pessoas que passam em nossas vidas deixam, pois elas deixam o “gosto”... seja o gosto da saudade, do sorriso no rosto quando se pega uma foto e pode dizer que valeu a pena, seja a magoa, seja uma dor de cotovelo, seja o gosto da decepção, seja o erros cometidos por elas, ou por nós mesmo... Não tem como, certas memórias voltam, sejam vendo fotos, datas, lendo agendas (ou diários), assistindo um filme... Já se pegou lembrando de planos que nunca aconteceram? Já se pegou lembrando de momentos que na época te sufocava porque você queria uma resposta e nunca achava?... e só depois você percebeu que ‘ter acabado’ foi a melhor coisa, porque aquela pessoa não se encaixaria no seu presente, que evitaria certo amadurecimento, aprendizado, ou até mesmo que não era o que você idealizava... Caramba, são pessoas, não estatuetas perfeitas para ficar em um pedestal. Sim, quando uma coisa acaba é difícil aceitar. Chora, esperneia, procuram respostas que nunca vão ser lhe dadas. E depois, depois de um tempo indeterminado, você vai acabar descobrindo o porquê daquilo ter acontecido... pode ter certeza, como também que aquilo aconteceu para você poder encontrar uma pessoa melhor para você.

‘Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo. Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem à pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos.’
[Charles Chaplin]

Uma professora minha um dia disse que sempre que recontamos nossas histórias elas se tornam diferentes... vocês já pararam pra pensar nisso? Quantas vezes você já se sentiu com raiva de alguém? Depois com raiva de você mesmo por achar que fez algo de errado? Ou então se prendeu em certos detalhes, ou em outros... huahuhaa loucura não? Sempre focamos nossa visão para uma determinada parte do que aconteceu, e do mesmo jeito que cada um conta a história de maneiras novas, os outros personagens também tem as suas outras milhares de versões.

Não tem como, cada coisa que acontece em nossas vidas deixa um pedaço... seja te fortalecendo, seja deixando com medo, desconfiado...

Um dia desses uma amiga minha disse que o ex namorado dela achava que ela não amou tanto ele, como acontecia com outros antes, pois ela não foi correndo procurar ele, nem ligou, nem chorou pra ele... ele achou que o amor dela por ele foi mais racional do que pacional, ele só esqueceu de um pequeno detalhe, que com o tempo a gente vai aprendendo certas coisas que adiantam ou não serem feitas, até que ponto se humilhar/correr atrás, aonde é hora de ‘sair de cena’ ou então continuar lutando pela pessoa amada. Não é que o tempo vai fazendo as pessoas deixarem de amar, mas sim serem mais fortes, e pelo menos ter consciência de que amor próprio é fundamental... como a N. escreveu no post anterior, fica pesado amar alguém que dependa tanto de você (eu gosto dela porque ela não precisa de mim). Afinal, quem não garante que essa minha amiga não morreu de chorar? Ela só sabia que naquela situação correr atrás não adiantaria.

E no fim, acabamos realmente esquecendo e superando as coisas ruins que nos acontecem... agradeça a sua memória por ser como uma peneira.

‘Às vezes parece que foi ontem, e às vezes parecem as lembranças de uma outra pessoa.’

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

"Love and Afection"



"Amor e afeição".
Segundo Patrick Jane, o consultor bonitão da CBI do seriado The Mentalist, é isso o que as mulheres
procuram e, portanto, o que os homens devem oferecer a elas para seduzí-las.









Dev, no romance Nick e Norah - Uma Noite de Amor e Música, também dá sua opinião sobre o que as pessoas querem de um relacionamento:

- Sabe do que se trata tudo isso, Nick?
- Do que se trata tudo isso?
- Disso, Nick. É disso que se trata.
- Não.
- Os Beatles.
- O que têm os Beatles?
- Eles sacaram.
- Sacaram o quê?
- Tudo.
- Como assim?
Dev tira o braço e o coloca no meu, pele com pele, suor com suor, toque com toque. Depois ele
passa a mão na minha e entrelaça os dedos.
- Isto – diz ele – É isto que os Beatles entendem.
- Acho que não estou acompanhando...
- Nas outras bandas, é sobre sexo. Ou dor. Ou uma fantasia qualquer. Mas os Beatles, eles sabiam o que estavam fazendo. Sabe por que os Beatles ficaram tão importantes?
- Por quê?
- I Wanna Hold Your Hand. O primeiro single. É brilhante, porra. Talvez a música mais brilhante que já foi composta no mundo. Porque eles sac
aram. É o que todo mundo quer. Não sexo quente o dia todo, sete dias da semana. Nem um casamento que dure cem anos. Nem um Porsche, um boquete ou um barraco de
um milhão de dólares. Não. Eles querem segurar sua mão. Eles têm um sentimento que não conseguem esconder. Cada canção de amor de sucesso dos últimos cinquenta anos pode remeter a I Wanna Hold Your Hand. E cada história de amor de sucesso tem esses momentos insuportáveis e intoleráveis de mãos dadas. Acredite em mim. Eu pensei muito ni
sso.

Mas, afinal, por que nos apaixonamos?
Quer dizer, por que amamos esse, e não este ou aquele lá?

Como Arnaldo Jabor escreveu em sua Crônica do Amor:

"Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta".

Se apaixonar nada tem a ver com gostos ou desgostos par
ecidos. Tampouco ficamos deslumbrados por aquela pessoa que faz tudo certo, n
a hora certa. O amor da sua vida não vem sob encomenda e não tem garantia para defeito de fabricação.

Quando questionadas sobre os 'porquês' do coração, as pessoas respondem coisas bastante interessantes...




No filme Closer, quando Dan (personagem de Jude Law) decide terminar seu relacionament
o com Alice (interpretada
por Natalie Portman), ela o confronta, querendo saber porque ele prefere ficar co
m Anna (Julia Roberts), e ele diz apenas "Porque ela não precisa de mim".


A princípio não parece um motivo convincente, mas para mim faz total sentido. Afinal, eu não quero que alguém fique ao meu lado por precisar, e sim por querer. Não gosto que dependam de mim.








Assim como não acho saudável depender de ninguém. Jennifer Aniston diz exatamente isso a Mark Ruffalo, em Dizem Por Aí: "Eu não vim aqui para dizer que não consigo viver sem você. Eu consigo. Eu só não gostaria".




Já Lucas Scott, de One Tree Hill, optou por uma explicação romântica (claro!) de seu amor por Brooke Davis:

Lucas: A verdade é que eu gosto da Peyton.
Brooke: Então qual é a diferença?
Lucas: A diferença? A diferença é que eu te amo, Brooke. Eu quero ficar com você, não com Peyton.
Brooke: Mas por quê? Eu preciso saber o porquê.
Lucas: Porque você levanta a sobrancelha, quando tenta agradar. Porque você cita livros que eu nunca vi você ler. E porque você sente falta dos seus pais mas nunca vai admitir isso. E porque eu dei dois discursos embaraçosos na minha vida, e ambos foram quando estava com você. Isso deve significar algo, certo? E porque ambos, vamos pegar uma pneumonia. Mas se você precisa ouvir, o porque te amo, posso continuar a noite toda.

Acredito que isso retrata bem uma pessoa apaixonada: a atenção com os detalhes. Só quem ama percebe manias e trejeitos tão sutis, que passam despercebidos aos olhos de todos os outros.

Mas, na minha humilde opinião, ninguém explicou melhor sua razão de amar que Alice, aquel
a mesma do filme Closer, que eu falei lá em cima. Depois de várias reviravoltas, já perto do fim do filme, ela e Dan estão juntos novamente, e isso o faz questionar:

- Por que eu? Você é linda. Poderia ter o homem que quisesse. Por que eu?
- Porque você tira a casca do pão.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Um viva para a ociosidade!

Hoje eu vim aqui contar uma historinha. E, é claro, depois irei tagarelar sobre os implícitos nela encontrados. Afinal, é isso que a N. sabe fazer de melhor, não é? Falar sem parar, geralmente em um tom de voz mais alto que o comumente aceito pela sociedade civilizada, até irritar todos ao redor. Mas isso não vem ao caso, já que a dita historinha não é sobre a minha pessoa. Os nomes serão alterados, para manter o anonimato dos protagonistas. Direi apenas que aconteceu com um amigo de um amigo meu...
(sempre quis dizer isso! *-*)
Bom, na verdade foi com a amiga de um amigo meu, a Maria.
Maria se encontrava deitada no tapete da sala de sua casa, chorando ao som de Lifehouse e se embriagando com... bem, com água (ela não estava com humor pra beber algo gostoso, porém não tinha álcool e estava muito calor, mas ENFIM, isso também não vem ao caso).
Quando questionada por sua mãe o porquê de estar deitada ali, mesmo havendo um sofá confortável ao seu lado, e ouvindo aquelas músicas deprimentes (venhamos e convenhamos, Lifehouse não é exatamente alegre!), Maria respondeu com a voz um tanto enrolada de tanto chorar: "Estou com pena de mim mesma. É uma sexta-feira a noite e eu estou em casa sem nada pra fazer".
Seria até aceitável se o confinamento de Maria se devesse ao fato de não ter lugar algum pra ir ou nada para fazer. Mas não era esse o problema. O que mantinha Maria em casa era falta de companhia.
Não pense que Maria era anti-social, excluída ou mal-amada. Maria tinha amigos, e muitos. Mas, cada qual com seus porquês, nenhum deles era opção.
O que aconteceu com Maria? Ela ganhou um pote de sorvete da mãe, no dia seguinte.

Agora vem a pergunta: o que, Diabos. a N. quer contando a triste história de Maria?
Como qualquer um que me conheça bem e tenha um raciocínio rápido pode prever: nada que preste.
BUT, graças ao ócio que domina meus dias e noites essa semana, resolvi criar uma lista (!) para ajudar pessoas como Maria. Jovens, saudáveis e cheios de energia, mas totalmente dependentes de outras pessoas. Assim, apresento a vocês:

07 Coisas Para Fazer Quando Estiver Entediado, Quando Se Sentir Abandonado Pelo Mundo Ou Simplesmente Estiver NAQUELES Dias.

1. Seja útil.
Ninguém te ama, ninguém te quer? Está jogado fora? ninguém faz tivi-tivi pra você?
Pois levante essa cabeça e aja como homem! (e sim, isso vale também para as mulheres. Vocês entenderam o espírito da coisa)
Já que vai ficar em casa, pelo menos use esse tempo pra ajudar o planeta, o meio ambiente, o seu cachorro, você mesmo, sei lá! Tudo, menos ficar aí se sentindo a pior das criaturas.
Se gosta de escrever, escreva. Gosta de desenhar? Desenhe. Está morrendo de vontade de dançar? Coloque o som no último (quem liga pros vizinhos? se eles chamarem a polícia, pelo menos sua noite fica mais agitada!) e dance. Aliás, todo mundo adora falar pra dançar como se ninguém estivesse olhando, não é? Pois está aí a oportunidade perfeita, porque ninguém vai estar olhando mesmo! Faça uma limpeza no seu quarto. Pegue todo o lixo (aquela embalagem de chiclete que o menino que você gostava na segunda série te deu, é L I X O!) e jogue no lixo. De preferência, separando pra reciclagem. Separe as roupas velhas pra doação.
Enfim, tem muita coisa pra você fazer, acredite.

2. Faça aquelas coisas que você vive 'deixando pra amanhã'.
Sabe aquele livro que você ganhou de amigo-secreto do seu tio? Leia. Na pior das hipóteses, você vai dormir lendo e o tempo vai passar mais rápido. Tem algum amigo que mora longe, ou perto mesmo, com quem você não fala há um tempão? Escreva um e-mail pra ele! Que tal uma limpeza geral no computador? Aposto que tem muita coisa ali que está só ocupando espaço. Brinque com seu cachorro/gato/papagaio/mico-leão-dourado. Os bichos são tão carentes quanto nós.

3. Cuide de você.
Tome um banho demorado (UM banho demorado não vai acabar com a água do planeta!), passe creme no cabelo e no corpo, faça uma limpeza de pele. Pra se sentir bem consigo mesma, é preciso começar por algum lugar, certo?

4. Aproveite a sua própria companhia.
Conversar sozinho não é coisa de maluco. A não ser, é claro, que você resolva fazer isso cotidianamente, em voz alta e na frente de outras pessoas. Mas vamos manter o bom senso, né? Enfim, nem que seja para brigar ou se zoar por todas as desgraças que Murphy colocou no seu caminho, você vai descobrir que é a melhor pessoa pra se conversar. Eu, por exemplo, apesar de arrogante e um pé no saco, às vezes, sempre acabo me fazendo rir.

5. Faça uma retrospectiva.
Não importa como: relembrando coisas que aconteceram, fazendo listas de acontecimentos bons e ruins (adoro listas!), vendo fotos antigas, assistindo a filmes que trazem boas lembranças ou ouvindo músicas que tocavam naquela época. Talvez a nostalgia, aquela danada!, apareça pra te fazer companhia. Talvez você fique com aquela sensação de 'era feliz e (não) sabia'. Talvez você fique querendo voltar no tempo ou se perguntando porque antes tudo era mais fácil. Mas tente lembrar das vezes em que você se sentiu exatamente como se sente agora, mesmo com tudo de bom que você tinha.

6. Pense nas coisas de bom que você tem.
Pode ser que seja difícil. Temos a tendência de só querer ver o que é ruim em dias como esse. Mas se parar pra olhar, vai perceber que tem várias coisas, grandes e pequenas, que te fazem feliz, todos os dias.

7. Faça (mais) uma lista de sonhos a realizar.
Por favor, por favor, por favor, vamos manter o BOM SENSO, ok? Não coloque nada como 'casar com o Johnny Depp', porque a gente sabe que não vai se realizar. Afinal, quem vai casar com ele sou eu. [/piadinhaidiotadomal] Liste apenas coisas possíveis, mesmo que difíceis (rimei!). Mas não pare por aí, claro. Corra atrás desses sonhos. E corra já! O mundo não espera.


Bom, people, pararei por aqui.
Esse post já ficou muito maior que o previsto e duvido³ que alguém vá ler.
Mas isso, também, não vem ao caso.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A MM me deixou um recado no orkut com a seguinte citação do seriado One Tree Hill:

As a person, I was pretty lost.
But in the past 4 years, I've been forced to grow up.
I stopped letting boys define me & I started to believe in myself and in my potential.
And somewhere along the way, that lost little party girl finally grew up.

(para aqueles que não têm o inglês como segunda língua, uma ajudinha:
Como pessoa, eu estava bem perdida.
Mas nos últimos 4 anos, eu fui forçada a crescer.
Eu parei de deixar que garotos me definissem e comecei a acreditar em mim mesma e no meu potencial.
E em algum lugar do caminho, aquela garotinha festeira finalmente cresceu.)

Eu realmente me identifico com essa fala (bem como me identifiquei com a personagem que a disse, em diversos momentos), e vou lhes explicar o porquê.
Assim como qualquer ser humano que habita este nosso amável planeta, eu sempre questionei quem eu era, as decisões que tomava, os caminhos que escolhia. Aquelas perguntas tolas que fazemos a nós mesmos e para as quais nunca encontramos respostas, a não ser as fórmulas mágicas encontradas em livros de auto-ajuda (com todo o respeito àqueles que acreditam em tais fórmulas).
Anyway, assim vivi eu até os dezessete anos. Meio perdida, sem saber exatamente como chegar a onde quer que eu estivesse indo. Tinha algumas poucas certezas na vida e veria a maioria delas cair por terra muito em breve.
Exatamente como a garota do seriado, no entanto, eu fui forçada a crescer. Para aqueles que acham que chegar à maioridade é superestimado e que pouca coisa muda quando se completa dezoito anos, eu digo: você, com certeza, não se viu entrando na faculdade sem ninguém que conhecesse, morando completamente sozinho pela primeira vez em uma cidade desconhecida e desproporcionalmente maior que a sua. Pois foi o que aconteceu comigo e não foi exatamente um conto de fadas.
Em primeiro lugar, ter liberdade é legal, muito legal. Mas, pelo menos pra mim, não compensa a solidão. Porque é isso que você sente quando não tem ninguém sequer pra desejar boa noite: solidão. E uma coisa que me apavora é a solidão (e palhaços! tenho horror a eles! mas isso não vem ao caso...). O século XXI tem toda essa tecnologia, que aproxima as pessoas e coisa e tal, eu sei. Mas um telefonema ou uma conversa pelo msn, ainda que seja com webcam, não é nada parecido com um abraço ou um beijo da sua mãe.
O que eu aprendi com isso? Não nasci pra viver sozinha, pelo menos não por enquanto. E sou uma menina mimada e gosto de ser assim, muito obrigada!
Na faculdade, encontrei MUITA gente que era MUITO diferente de mim, e isso me assustou. Demorei muito tempo para descobrir em qual 'grupo' me encaixava. Conheci várias pessoas que tenho enorme consideração até hoje. Mas não me sentia à vontade ali, e não havia como disfarçar aquilo.
Isso me ensinou que não adianta sentar e ficar esperando que as pessoas venham até você. Se quer fazer amigos, tem que demonstrar isso, deixar os outros verem.
Outra coisa que eu não conseguia esconder era meu descontentamento em relação ao curso (que as meninas não leiam isso, todas elas fazem psicologia! haha). Durante o Ensino Médio inteiro eu tive certeza de que queria ser psicóloga. Como eu poderia simplesmente admitir que estava errada? Orgulhosa e cabeça-dura como sou, relutei muito para assumir. Mas, depois de quatro meses, eu desisti.
Voltei para casa sem a mínima ideia do que faria da vida em seguida.
Essa foi uma lição difícil. Foi, porém, a mais valiosa. Nunca gostei de voltar atrás em uma decisão, ainda mais uma que era tão importante. Mas eu precisava perceber que, quando se escolhe o caminho errado, é uma bênção receber a chance de começar de novo. Ao invés de reclamar por ter escolhido o curso errado e ter 'perdido' um ano, eu deveria agradecer por não precisar permanecer mais 5 anos em algo que não me fazia feliz.
A escolha de outro curso para seguir foi difícil. E, no fim, a decisão foi tomada como faço com a maioria das coisas: impulso. Meus instintos parecem mais sábios que eu, certas vezes, e me apaixonei perdidamente pela faculdade de Letras.
Nos últimos dois anos, eu descobri muito sobre mim e sobre as pessoas em geral. Aprendi que ninguém é insubstituível, mas que isso não torna ninguém descartável. Aprendi que saudade é a dor que mais dói, mas como todas as outras, ela também passa. Aprendi que muita gente passa por cima dos outros em benefício próprio, e que em algumas situações, é melhor deixar pra lá e evitar maiores dores de cabeça. Mas, em alguns casos, devemos erguer a cabeça e revidar. Aprendi também que guardar rancor faz mal pra saúde, envelhece e nos torna amargos. Aprendi que o segredo é abstrair.
Mas, sobretudo, nos últimos dois anos, eu aprendi que de nada adianta ficar me perguntando que eu sou. Porque eu sou o que fiz de mim. Os erros do passado me trouxeram até aqui e me tornaram quem eu sou. Eu não mudaria nada, porque a verdade é que eu gosto de quem me tornei.

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Ano Novo, tudo novo.

E chegou 2010!
Antes do Reveillón eu fiquei aqui vários dias tagarelando sobre o significado dessa coisa toda de passagem de ano, e coisa e tal, e tal e coisa. Mas uma coisa que não saía da minha cabeça era um trecho de um texto que eu postei aqui: "(...) e depois da meia-noite, virá o Ano Novo... O engraçado é que - teoricamente - continua tudo igual... "


Realmente, em teoria, continuou tudo igual quando os fogos tomaram conta do céu. Mas alguma coisa mudou em mim enquanto eu estava no mar, pulando as clássicas 7 ondas. Eu olhei para o lado e vi as três amigas que eu mais prezo
ali, junto comigo, alegres, e eu senti a felicidade transbordar entre a gente. E quando eu saí daquele mar, alguns minutos depois, a primeira pessoa a me abraçar foi alguém que, até algumas horas antes, era um completo estranho e que algumas horas depois, se tornaria uma daquelas pessoas especiais que você gostaria que ficassem na sua vida pra sempre.
O meu Ano Novo foi completamente diferente do que eu esperava. Mas se tivesse acontecido tudo como eu queria, não teria sido tão perfeito quanto foi.
Eu estava com as pessoas que mais me importam nesse momento, conheci as melhores pessoas para se conhecer numa virada de ano chuvosa na praia, comi doze uvas e fiz doze pedidos (um foi imediatamente realizado!), pulei 7 ondas, vi minha amiga pedindo, aos berros, que Deus abençoasse todos que estavam naquela praia (?), recebi uma dança-bênção dessa mesma amiga, entramos molhados no carro e passeamos pelo Simba Safári (??), fomos atacados pelos macacos que queriam comida ("Passateeeeeeeeempo, Passateeeeeeeempo!"), enquanto os outros macacos dançavam e jogavam beijos tentando nos atrair para a casa da árvore (???), dormi cerca de quatro horas dentro do carro antes de subir a serra.
E a garota que saiu daquele mar, depois da meia-noite, soube apreciar cada segundo dessa aventura em Atlantis, porque esse Reveillón foi tudo que eu poderia pedir, se me conhecesse bem o suficiente pra saber o que pedir.
Quanto àqueles que, por qualquer motivo, eu não pude desejar um Feliz Ano Novo, só posso torcer que tenham se divertido quase tanto quanto eu.